A Associação de Surdos do Porto quer o Estado a comparticipar na educação de Cães de Assistência

18 de Abril de 2008, 11:15

Porto, 18 Abr (Lusa) –

O presidente da Associação de Surdos do Porto (ASP), Ângelo Costa, defende que o Estado deve comparticipar “na base das ajudas técnicas” os interessados em adquirir cães de assistência a surdos.

“A nossa associação vai fazer força para que de futuro estes processos possam ser comparticipados pelo Estado na base das ajudas técnicas”, disse à Agência Lusa Ângelo Costa.

O primeiro cão para surdos – educado pela Ânimas (Associação Portuguesa para a Intervenção com Animais de Ajuda Social) – será entregue a um casal de surdos profundos bi-laterais.

Armando e Glória Baltazar, residentes em Valongo, recebem no próximo domingo a cadela “Lana”, raça “Pekinois”, numa cerimónia a realizar na Quinta do Côvo em Oliveira de Azeméis, na qual está prevista a presença da secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz.

“É um passo importante para uma maior autonomia das pessoas surdas, em especial nos locais públicos onde a sinalização – sobretudo a de alarme – ainda é maioritariamente sonora”, salientou o presidente da ASP.

“A ‘Lana’ vai ajudar a Glória e o Armando a viverem melhor”, afirmou Ângelo Costa.

EYD.

Lusa/Fim

A Associação de Surdos do Porto (ASP), sendo uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), mantém os mesmos objetivos desde a sua criação, que é defender os Direitos das Pessoas Surdas para que fiquem em pé de igualdade dos demais cidadãos, bem como zelar pelos seus deveres.

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